sábado, 18 de dezembro de 2010

…Refugio-me…



Refugio-me nas melodias,
Que me soam bem no ouvido,
Esperando melhores dias,
Após o que tenho vivido.

Refugio-me em mim,
Em tudo que acredito,
Nas “miragens” pus um fim,
Já não quero pensar nas ilusões em que me “deito”.

Refugio-me nos passos errados,
Pois é deles que preciso para mudar,
Espero que daqui em diante tenham os meus passos mudados,
Esta na hora de não voltar a “escorregar”.

Refugio-me no respirar silencioso,
Pois estou farto de mantê-lo ofegante,
É como um ciclo vicioso,
Que ninguém sabe o seu desfecho, ninguém o garante.

Refugio-me na placidez das acções,
Pois já desgarrei muito da minha vontade,
Agora terei que acalmar as minhas razões,
Já destoei muito a minha sinceridade, feri orgulho, é verdade.

Refugio-me no meu olhar observador,
A ver o que muda e o que tem vindo a mudar,
Preciso, necessito ver o que esta ao meu redor,
Para não apagar a minha réstia de acreditar.

No fundo refugio-me sem me refugiar,
Pois vivo no patamar da certeza encoberta,
É como estar parado e sentir balançar,
Aguardando para “pisar” terra firme na altura certa,

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