sexta-feira, 30 de abril de 2010

Escuridão


A noite me escurece,
As sobras me escondem,
Não sei o que me acontece,
Mas sinto que me respondem.

As luzes me ofuscam,
Os passos ficam incertos,
Muitos olhares me custam,
Apenas ficam os pensamentos certos.

Tudo parece rodar,
Tudo parece diferente,
Os locais que já passei a mudar,
Eu sempre igual, por mais que tente.

Saudades de locais,
Que vivi grandes momentos,
Nunca vou viver iguais,
Foram belos os sentimentos.

No meio da multidão,
Sinto-me a sobrar,
É a perdição,
Sinto a respiração a acabar.

Aguardo a saída para a luz,
Onde esta a porta?
A chave não sei onde pus,
Fico a espera da resposta.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Forget


Desliga o telefone,
Apaga o meu contacto,
Esquece o meu nome,
Isto é um facto.

Esquece o que disse,
Esquece o que eu fiz,
Nunca me contradisse,
Sou assim, infeliz.

Arriscar, nunca mais,
Para quê sentir assim?
Para encontrar pessoas tais,
E ter assim um fim?

Não vivo na fantasia,
Sou realista,
Tanta hipocrisia,
Ate me cansa a vista.

Sorriso são falsos,
Palavras enganam,
São travões sem calços,
Em que no coração esbarram

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Falar sem ver


Por vezes julgamos,
Falamos sem saber,
Mas depois acordamos,
E damos o braço a torcer.

Não podemos criticar,
Sem ao menos conhecer,
É uma injustiça aceitar,
E magoar muitas vezes sem querer.

O que parece a primeira vista,
Pode não ser a realidade,
Cada pessoa é única,
Acredita que é verdade.

Mesmo não conhecendo,
Juízo prévio sempre fazemos,
Mas depois vão aparecendo,
Qualidades que nos não vemos.

Admiro personalidades,
Admiro coragens,
Admiro pessoas sem maldades,
Estamos num mundo de aprendizagens.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Inspiração?


A inspiração veio de repente,
Pelas experiencias vividas,
Embora por mais que tente,
Não encontro alternativas.

Escrevo para desabafar,
Mas ainda escondo e guardo,
Foi a maneira que encontrei para me expressar,
Mesmo assim continuo atado.

Tudo que escrevo é sincero,
Tudo vem do interior,
Mesmo neste desespero,
Não me consigo dar valor.

As palavras podem ferir,
Mas muitas vezes explicar,
Não quero contribuir,
Com mentiras para acalmar.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sonhos apagados


Fecho os olhos,
E sonho acordado,
Procuro atalhos,
Sinto-me sufocado.

Não quero a perfeição,
Apenas quero a felicidade,
Ainda vivo na ilusão,
Será que já é tarde?

Queria voltar a sorrir,
Sentir o alivio no peito,
E não continuar a assistir,
Esta situação sem jeito.

Todos necessitam,
Alguns tem sorte,
Por muito que não admitam,
Todos precisam antes da morte.

É difícil encontrar,
Ninguém disse que é fácil,
Preciso de alguém para me ajudar,
Já não me sinto ágil.

Quero voltar a viver,
Viver sem sonhar,
Mas, até ver,
Não sei onde encontrar.

domingo, 25 de abril de 2010

Too Close for comfort



Lyrics

I never meant the things I said
To make you cry can I say I'm sorry
It's hard to forget and yes I regret
All these mistakes

I don't know why you're leaving me
But I know you must have your reasons
There's tears in your eyes, I watch as you cry
But it's getting late

(Chorus)
Was I invading in on your secrets?
Was I too close for comfort?
You're pushing me out
When I wanted in
What was I just about to discover?
When I got too close for comfort
And driving you home
Guess I'll never know

Remember when we scratched our names
Into the sand and told me you loved me
And now that I find that you changed you mind
I'm lost for words

And everything I feel for you
I wrote down on one piece of paper
The one in your hand, you won't understand
How much it hurts to let you go

(Chorus)
Was I invading in on your secrets?
Was I too close for comfort?
You're pushing me out
When I wanted in
What was I just about to discover?
I got too close for comfort
Driving you home
Guess I'll never know

All this time you've been telling me lies
Hidden in bags that are under your eyes
And when I asked you I knew I was right

But if you turn it back on me now
when I need you most but you chose
let me down, down, down
Wont you think about what you're about
To do to me and back down?

(Chorus)
Was I invading in on your secrets
Was I too close for comfort
You're pushing me out
When I wanted in
What was I just about to discover?
I got too close for comfort
You're pushing me out
When I wanted in
(Yeah yeah)

Was I invading in on your secrets?
Was I too close for comfort?
You're pushing me out
When I wanted in
What was I just about to discover?
When I got too close for comfort
And driving you home
Guess I'll never know

Título?Sei lá!


Guardo no coração,
Vitorias e derrotas,
Ainda sinto a pressão,
De decisões idiotas.

Vejo a vida passar,
Como nunca a tinha visto,
É como aguardar,
O que não está previsto.

Dias, anos passam,
Sem que lhe possa por travão,
Novos caminhos se traçam,
Queria uma nova vida, porque não?

Já lutei pelo impossível,
Já chorei por quem não queria,
Era um sentimento a outro nível,
Faria tudo, mesmo o que não podia.

Gosto de observar,
E vejo felicidade ao redor,
Ainda estou a aguardar,
Pelo enquanto fica a dor.

Poucos conhecimentos,
Muitos deles virtuais,
Conto as minhas histórias e acontecimentos,
Eles são amigos “invisíveis”, mas são de mais.

Leio com atenção,
Ajudo no que poder,
Eles tem bom coração,
E ajudam-me, quase sem querer.

sábado, 24 de abril de 2010

...A aprender a viver....


Não faças da vida um diário,
Tenta viver ao máximo,
Não deixes que te façam de otário,
Não caías no conto do vigário.

Vive, sente, exterioriza,
Mostra sempre o que sentes,
Executa, faz valoriza,
A vida está para os contentes.

Não vivas para apagar,
Fica sempre marcas,
Aproveita e continua a andar,
Não podes estar sempre de gatas.

Cada um traça o seu destino,
Nunca vires as costas,
A vida dá sempre um ensino,
Mesmo daqueles que não gostas.

Apaga desilusões,
Sublinha as lições com sorriso,
Não te deixes ir por pressões,
Aprende mas sem perder o siso.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

....Para voces....


Criei o blog para mostrar,
A minha outra parte,
E também para me cultivar,
E tentar alguma arte.

Gostava de ter a vossa opinião,
Para saber se vou continuar,
Será que esta bom ou não?
Mas também não vou obrigar.

Estou a tentar expressar,
O que sinto e não falo,
No fundo um atenuar,
Um desabafo que não calo.

Aceitarei todas as criticas,
Não faço nada de mais,
São frases típicas,
Outros fariam muito mais.

Aguardo pelos vossos pareceres,
Aceitarei de bom grado,
Se não corresponderes,
Na boa, não te colocarei de lado.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Bring to me....


A porta esta no trinco,
A janela entreaberta,
Acredita no que digo, não brinco,
Espero pela oportunidade certa.

Quero agarrar,
E não voltar a soltar,
Não a vou afastar,
Vou prende-la no olhar.

Mesmo que espere,
Não quero desistir,
Por vezes fere,
Não sou de fingir.

Só ela me vai trazer,
Melhores sentimentos,
Até lá o que resta fazer?
Aguardar por melhores momentos.

Com uma palavra simples se escreve,
Quatro letras se forma,
Vida, essa forma leve,
Com ela tudo se transforma.

A vida é uma fita


A realidade dispara,
A corda parte,
Mas ninguém me pára,
É mais que uma arte.

O corredor é longo,
Por vezes estreito,
Procuro o melhor ângulo,
Para sair direito.

Rio, choro,
Não tenho vergonha,
Sei onde moro,
O que for, que venha.

O barco ruma,
Sem direcção,
Esperança? Alguma,
Mas não perco a noção.

A falsidade magoa,
O diz que disse, também,
Por vezes sinto-me a toa,
Não posso acreditar em ninguém.

Vida finita,
Morte, é o fim,
Aproveita o intervalo da fita,
Não terás outra, acredita em mim.

Engravatados


Vivo numa democracia,
Mas quem manda é rei,
Onde esta a alegria?
Quem sabe? Eu não sei.

Políticos engravatados,
Ditam leis, regras e obrigações,
E nós sentimo-nos atraiçoados,
Para quê tantas ambições?

Carros, casas, ordenados de luxo,
Fazem a seu belo prazer,
E eu o dinheiro que puxo,
Quase que nem dá para comer.

Palavras falsas,
Ouvidos moucos,
E nós quase sem calças,
Neste país de loucos.

Libras, euros, Dólares
Fazem colecção,
Idosos vão para lares,
E inocentes para a prisão.

A corrupção domina,
O cinto é apertado,
Mas isso já não me anima,
Quero viver sem ser autorizado.

No fim quem se fode,
É o povo,
E quem os acode?
Não sei, mas que venha um mundo novo.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Não tentem fazer isto em casa





Eu avisei ;) ...ainda me doi as costas só de ver...LoooL

Sociedade obscura


Não quero dinheiro,
Não quero riquezas,
Quero a vida por inteiro,
Não gosto de grandezas.

Não suporto arrogância,
Não tolero violência,
Não dou importância,
A tamanha impotência.

Olho a minha volta,
Vejo vultos passar,
Todos na disputa,
Para na vida triunfar.

Competição é rainha,
Atropelamentos constantes,
Mas eu continuo na minha,
Não compactuo com farsantes.

A nota gira o mundo,
Tudo conta para alcançar,
Mesmo sem o canudo,
Eles querem é ganhar.

O pobre trabalha,
Sustenta-se com trocos,
O rico não mexe uma palha,
E ganha aos montes.

Sociedade ridícula,
Sustentada por “pretos”,
Parece uma película,
Mas não, é a vida dos atentos

Four walls


Grito sem ouvir,
Expludo sem sentir,
Angustia de ferir,
O que mais há-de vir?

Paredes são minhas conselheiras,
Janela meu futuro,
Algumas conversas passageiras,
É a vida que eu aturo.

Baixo a cabeça,
Apenas sonho acordado,
Pode ser que ainda conheça,
É pena ainda não ter encontrado.

Custa a levantar,
Difícil é o cerco,
Não sei onde me apoiar,
Mas sei onde me perco.

Espera impaciente,
Não sei o que virá,
Continuo calmamente,
Aguardo o que for, será!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Explosão social


Cada linha que escrevo,
É a minha vida em partes,
É momentos em que me atrevo,
A criticar o meu estado.

Sou critico da sociedade,
Opino tabus regras e decisões,
Não tolero leviandades,
Não me deixo levar por ocasiões.

Perfeito, não sou,
Nem quero ser,
Certo! Será que estou?
Um dia a razão me vai dizer.

Hipocrisia não tolero,
Cinismo também não,
Não aguardo, nem espero,
Prefiro resolver a questão.

Estendo a mão a quem precisa,
Não viro a cara a ninguém,
Mas há quem banaliza,
A acção, porque lhe convêm.

Vejo injustiças,
Muitas vezes calado,
Sociedade de “artistas”,
Que não olham para o lado.

Até quando?


Será que ultrapassarei?
Que vida sem sentido,
Se calhar nunca me preocupei,
Mas agora sinto-me perdido.

São barreiras,
Que me fazem sentir assim,
Muitas asneiras,
Não poderia esperar outro fim.

Já perdi ambição,
Já perdi a esperança,
Sinto-me na escuridão,
Não mata, mas cansa.

Vivo sem viver,
Penso para existir,
Respiro sem querer,
Não sei até quando vou conseguir.


Ela faz com que a montanha seja difícil de escalar, faz sentir um vazio que outrora esteve preenchido, mas nunca valorizado.

Mesmo rodeado de vultos somos apenas nós, e nós mesmos, desfalecendo aos poucos, soltando gritos mudos que se expressam através do rosto.

É sentir que nada vale a pena, o tempo pára, e nada se pode alcançar.
A monotonia reina vendo tudo a mudar constantemente e nós...iguais.

Ela é uma excelente companhia, pois está sempre do nosso lado, contudo uma péssima amiga.

Essa falsa amiga chama-se solidão...