terça-feira, 31 de agosto de 2010

…Refúgio de mim…



Não sei onde estou bem,
Saio de casa,
Não sei de onde vem,
Mas parece que oiço alguém a dizer “baza”.

Saio com o carro,
Ele sabe o destino a seguir,
Com as luzes da noite esbarro,
Mas não há nada que me faça não ir.

Vou com a razão de deixar,
Deixar no mar tudo que quero esquecer,
Não posso continuar a “acartar”,
O que nunca vou poder ter.

Olho para o mar, mas ele não me dá respostas,
Apenas me acalma o peito,
Ainda se me coloca-se propostas!
Eu em alguma deveria dizer sim, aceito.

O vento passa mas nada leva,
Apenas faz sentir a sua presença,
Eu bem peço, “leva”!
Mas é em vão, parece que não quer que esqueça.

Estou no lugar onde me refugio do mundo que não é meu,
Onde ele me conhece melhor do que ninguém,
Mesmo pensando a olhar para o céu,
Nem eu me conheço tão bem.

Fui ensinado a gostar e a amar,
Mas infelizmente faltei a aulas importantes,
Faltei à do esquecer, largar,
Agora não sei como reagir nestes instantes.

Vou aprender sem que ninguém me ensine,
Vou ter a força que não mostro ter,
Vou conseguir por mais que pressione,
Mesmo sozinho não me vou abster.

Adeus saudade,
Adeus sentimento puro,
Vai veracidade,
Vai…vai que eu curo.

“Ele”


Somos meros transportadores,
Transportadores do que não controlamos,
Mas “ele” faz-nos sentir mesmo sem pudores,
Aquilo que por vezes nem acreditamos.

“Ele” conduz no caminho que quer,
Nós apenas nos limitamos a seguir,
Usamos os nossos olhos para “ele” ver,
Estamos apenas para o servir.

Somos “usados” compulsivamente,
O nosso corpo fica com as provas notórias,
“Ele” esconde, apaga por vezes a mente,
Só “ele” sente as suas vitórias.

Até quando? Pergunto,
Quando é que “ele” se vai tornar independente?
E resolver “ele” mesmo o assunto,
Sem ter um “chapa testa” permanente.

“Ele” nos da a vida, agradeço,
Mas retira-nos muitas vezes a alegria,
Por atitudes e acções que nos faz tomar, não esqueço,
Se o pudesse desprezar, eu faria.

Ao menos se tirasses férias,
Poderias me dar o espaço que preciso,
Prometo que não iria fazer asneiras,
A minha razão aprendeu “contigo”, tem o aviso.

Continua onde estas,
Um dia vou saber como lidar “contigo”,
“Contigo” não se vai com festas,
Tenho os teus efeitos comigo.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

...O meu Obrigado...



Obrigado por o que me fizeste sentir,
Foste das poucas pessoas que me alegrou,
Nunca vou esquecer os momentos de rir,
Nem do primeiro dia que te vi, o coração não hesitou.

“Levo-te” comigo no coração,
“Levo-te” com os sentimentos melhores que podes imaginar,
Mas não posso continuar sonhar, isso não,
Não quero isso para mim, por isso vou parar.

És e foste uma rapariga espectacular,
Apensar dos nossos atritos, aconteceu,
Terás sempre um amigo para ajudar,
E de alguém que nem por um minuto te esqueceu.

Mas como te disse as “armas” vou baixar,
Vou sair de cena,
Mas sentindo ainda o que já te disse, podes acreditar,
Mas infelizmente não consigo continuar, com muita pena.

Espero que guardes o que te fiz com carinho,
Todos foram do fundo do coração,
Mas tenho que seguir o meu caminho,
Por muito que queria “ficar”, não posso na ilusão.

Nunca te vou esquecer,
Foste marcante, não posso negar,
O meu sentimento aos poucos ira desaparecer,
Mas a amizade permanecerá, podes acreditar.

Sabes onde me encontrar,
Não hesites se precisares de mim,
Estarei sempre pronto para ajudar,
Beijo, desculpa despedir-me assim.

…Aproveitar…



Porquê que existe ganância,
Porquê que existe gente que se acha superior,
Se todos vivemos na mesma instancia,
E todos temos o mesmo fim sem fulgor.

O ser humano é tão forte,
Mas tão fraco ao mesmo tempo, infelizmente,
Têm o que é mais importante ao sabor da sorte,
E o supérfluo sempre tomado tão atentamente.

Ninguém pode prever,
Quando, onde irá acontecer,
Vamos deixar os excessos de lado e viver,
E não deixar nada nem ninguém nos ceder.

Só damos o real valor,
Quando vemos acontecer,
Mesmo não podendo mudar esse dissabor,
Por muito que tentemos isso fazer.

Temos que abrir os olhos e aproveitar,
O que a vida nos tem proporcionado,
Mesmo que sintamos pouco, azar,
Temos o que já estava e está delineado.

Aprender com a vida, é o mote,
Relembrar o bom e tentar fazer o melhor,
Deixar a nossa marca cá e que se note,
E viver…enquanto ainda sentirem o calor.

domingo, 29 de agosto de 2010

…a vida é curta…



Quando vemos alguém falecer,
Questionamos o porquê?
O porquê de tal acontecer,
Por vezes é silenciosa ninguém a vê.

A vida é demasiado curta, injusta,
Penso nisso todos os dias, infelizmente,
Ver partir tanta gente, custa,
Mas isso acontece constantemente.

Confesso, não tenho medo de morrer,
Tenho sim, medo de não ter tempo para aproveitar,
Sei que quando for a minha “hora”, terá que ser,
Não poderei fazer nada, tenho que aceitar.

Neste momento sinto que não vivi,
Apenas vagueio pela vida, perdido,
Não é de agora isto que digo, já senti,
A minha vida tem pouco sentido.

Não tenho nada como certo,
Acho que também ninguém o têm,
Mas gostava de ter o que quero e gosto perto,
Isso sim, para mim era viver bem.

Sei que depende de mim,
Sei que eu posso ter o poder para,
Mas é difícil mudar assim,
Não é ter força, nem vontade, é algo que não se compara.

Espero que a vida ainda me dê mais algumas alegrias,
Acho que tenho feito por merecer,
Não apenas as suas acções e frases “frias”,
Que me está farta de “dizer” e fazer acontecer.

…Poeta? Não… obrigado…



Não anseio fama com o que escrevo,
Sei que qualquer um o fazia,
Apenas a expulsar o que sinto me atrevo,
Outras vezes sonhos ou realidades que queria.

Apenas liberto o sinto cá dentro,
Apenas liberto que se esconde em mim,
Alivio o que está no centro,
E escorre para os dedos das mãos assim.

Ser poeta é ultrapassar os limites do imaginário,
Eu não me considero tal,
Apenas escrevo, comento os meus dias como um diário,
Eles que tem sido muito diferentes, nenhum igual.

Sou um simples mortal,
Que escreve curtas mas sinceras linhas,
Uso para desabafar, é um bom sinal,
Escrevo tudo com ideias minhas.

Escrevo o que sinto verdade,
Escrevo o que acho injusto,
Escrevo muitas vezes por sentir saudade,
Escrevo o que sinto as vezes a muito custo.

Repito, poeta não sou, nem quero ser,
Serei o escriturário da minha vida,
Vou continuar a escrever doa a quem doer,
Pode ser que um dia encontre outra saída.

sábado, 28 de agosto de 2010

…Sol...ão escura…



O que sinto não se explica,
O que sinto não se adquire,
Apenas tem uma expressão que se aplica,
Solidão, tomará que rápido expire.

Estar rodeado de pessoas,
Mas sentir-me “atado”,
Mesmo sendo más ou boas,
Não há conversa, diálogo fechado.

Também tenho uma personalidade,
Que não me “deixa” “pressionar”,
Gosto de conversas com naturalidade,
Não gosto de forçar, obrigar.

Considero-me boa pessoa,
Sempre pronta a ajudar,
Sou sincero, não digo a toa,
Mas assim é complicado com a vida lidar.

Acho que nunca deixei ninguém na “mão”,
Que digam, têm aqui a oportunidade,
Tanto aceito um sim como um não,
Posso estar enganado, argumentem estão a vontade.

Continuarei neste mundo sem chão,
Onde a escuridão perdura,
Obrigado as pessoas que me têm feito companhia, elas saberão,
Têm me aliviado, mas infelizmente não têm a cura.

...Até sempre…



 Queria deixar a minha homenagem,
A um homem que pouco conheci,
Mas que infelizmente, “partiu de viagem”,
Ficam aqui os meus sentimentos para si.

Relembro a sua calma e bondade,
Relembro a sua gratidão e preocupação,
Apesar de tudo ainda lembro, é verdade,
Irei guarda-lo no coração.

Faz hoje uma semana que o vi,
Em circunstancias que não queria,
O que vi no hospital, acredite que senti,
A sua força de viver era grande, eu sentia.

Infelizmente ao segundo AVC não resistiu,
Apesar da sua grande força de vontade,
Teve sempre o apoio dos seus, sei que sentiu,
Relembro que nas suas acções não tinha pingo de maldade.

Sei que não poderá ler,
Sei que iria gostar,
Pena não poderemos prever,
Quando a vida está prestes a acabar.

Deixo um beijo sentido do seu sobrinho,
Vou deixa-lo a sós,
Receba-o vai com todo o carinho,
Sem mais de momento, descanse em paz.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

…Aguardarei…



Porquê que me deixas solto?
De tal forma que não me sinto seguro,
Posso parecer um tonto,
Não é a personagem que gosto, mas é a que figuro.

Sinto-me sempre a mais,
No mundo em que tento me inserir,
Mas tu entras e sais,
Sem um oi, um olá, que eu possa “ouvir”.

Preocupo-me demasiado contigo,
Mesmo calado esteja,
Agora serás tu a preocupar-te comigo,
Se for assim que o teu sentimento deseja.

Vida, sim é para ti,
Tu que “finges” não entender,
Sim estou aqui,
Mas cansei de te obedecer.

Se a vida é minha,
Porquê tens tanto poder,
Terás encontrado tantos “amigos” que tenha que tirar senha?
Não tirarei, não deixarei isso acontecer.

Saberás sempre onde me encontrar,
Saberás sempre quem eu sou,
O que te dei um dia, o abraço,
De braços abertos, sempre estou.

Vida já deves estar cansada de mim,
Mas eu vou dizer sempre o que sinto,
Enquanto me sentir assim,
Não me irei encolher, não permito.

Vida, volta lá para a tua “vida”, não te maço mais,
Terás sempre coisas mais importantes que eu,
Se quiseres sair? Fecha a porta, leva a chaves e sais,
Deixa simplesmente o que é meu.

…Continuarei…



Escrevo frio,
O que sinto quente,
Sentimentos por um fio,
Expludo interiormente, “ele” é que sente.

Palavras salteadas é certo,
Mas todas do interior,
É como ter o coração e o pensamento perto,
Pensamentos causadores de dor.

Expulso pensamentos,
Expulso vontades,
Expludo acontecimentos,
No fundo tudo verdades.

A vida ensinou-me a calar,
A vida ensinou-me a responder,
Mas o coração ensinou-me a acreditar,
Lutar, tentar resolver.

Não sou poeta,
Nem quero ser,
Só quero tomar a atitude certa.
Quando tiver que o fazer.

Pode-me falhar a voz,
Pode-me falhar a audição,
Basta me deixarem a sós,
Eu escreverei o que me vai no coração.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

...Descontrolado…


Sinto algo em mim a explodir,
Uma força inexplicável em mim mexe,
Esta constantemente a colidir,
É algo que perdura, não se esquece.

Quero gritar bem alto,
Sinto nas veias e nas artérias,
Esta força, desdenho ou sobressalto,
Esta a ultrapassar tudo, todas as barreiras.

O sangue flui a toda a velocidade,
O coração bombeia sem descanso,
Vai aumentado a perigosidade,
A energia ascende com grande avanço.

É a assistir estas metamorfoses,
Que o meu espírito me mantém acordado,
Passando por varias fases,
Que por vezes o deixa “desmembrado”.

Quer que se faça ouvir,
Já não se contenta,
Farto de esconder o que esta a sentir,
A febre interior aumenta.

Um dia irá cessar,
Este movimento descontrolado,
Até lá o meu corpo esta a “abraçar”,
Para acalmar, desfalecer este sentimento a meu lado.

…Num banco de jardim…



Estas ai de pé, senta-te aqui,
Tens aqui espaço,
Lembras-te foi aqui que sorri,
E que decorei cada linha da tua cara, cada traço.

Sim, não esqueci,
Tenho tudo bem guardado,
Naquele dia fui feliz, senti,
Obrigado por teres ajudado.

Um banco comum,
Mas que tem muito a “dizer”,
Sentimentos derramados um a um,
Nunca irei esquecer.

Se mentir diz,
Posso estar me a levar pelas emoções,
Mas sei que não fui só eu que quis,
Estávamos em sintonia os dois.

Sou sincero, queira mais dias assim,
Em que horas desaparecem sem ter meio,
Em que por instantes fico fora de mim,
É por tudo isso que anseio.

Foi um sonho que concretizei,
Já o tinha dito antes,
Momentos que adorei,
E tu também, eu sei, tenho as minhas fontes.

Não te levantes, fica,
Ainda não contei tudo que guardo,
Quem diz a verdade não se crucifica,
Espero viver outro sonho acordado.

Terás sempre o que conheces-te e conheces,
Com as qualidades e defeitos,
O que vivemos não se esquece,
Permanece mesmo com todos os enfeites.

Não te peço, não te obrigo,
Mas se voltas-te ao sonho,
Não voltes a sair, fica comigo,
Eu vou adorar, não me oponho.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

…Recordações…


Usurpa a nossa memória,
Permanece agarrada ao sufoco,
Todas têm a sua história,
Relembram-nos como se trata-se de um eco.

Lembranças que duram,
Lembranças que não se esquece,
Algumas dores que não se curam,
Que em nós sempre permanece.

Todas elas têm os seus significados,
Todas elas nos fazem crescer,
Boas, más, alguns pecados,
Todas servem, e serviram para aprender.

Têm muito valor,
Ao longo do nosso “caminho”,
Momentos que se encheram de cor,
Outros que mais valia esconder noutro “cantinho”.

Uns no pensamento são guardados,
Outros no coração,
Outros adormecem, acordados,
Mas os do coração, sempre existirão.

Passagens que queríamos voltar a viver,
Momentos que queríamos apagar,
Devemos lembrar os bons, tem que ser,
E ter os maus para não voltar a cometer, aprender e ajudar.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

…A distância não apaga o que se criou no coração…


Como prometido,
O que pedis-te para fazer,
O alegre poema sentido,
Senta-te para o poderes ler.

Apesar da longo afastamento,
Apesar do longo tempo passado,
Sabes bem que nunca me saíste do pensamento,
E que o meu sentimento por ti nunca tinha acabado.

Não me digas…duvidas-te em algum momento?
Sei que tu sabias e sentias,
Estives-te sempre “aqui”, cá “dentro”,
A tua imagem era permanente, todos os dias.

Na tua “ausência” relembrei,
Cada momento,
Lembras-te daquele sonho que concretizei?
Tu foste a autora, realizadora, e eu o personagem atento.

Como sabes não sei mentir,
Nem mesmo para rimar,
Se escrevo é porque estou a sentir,
E por ti é fácil encontrar as palavras para desvendar.

Depois do comentário anónimo,
Algo em mim se alterou,
Calores frios eram o sinónimo,
Que por ti o meu coração nunca se “calou”.

Voltas-te de novo a provocar,
O sorriso que teimava em não sair,
Parece que voltei a respirar,
O ar que me vai fazer levantar, subir.

Deixo aqui tudo que me vai na alma,
Do coração tu já sabes bem,
Afinal tu tens o engenho e eu a calma,
Ele começa de novo a bater a mais de cem.

Não sei se é alegre, mas é o que sinto,
Espero um sorriso te proporcionar,
Para mim é o necessário, não minto,
És muito importante para mim, ao deitar e ao acordar.

Não quero deixar de te dizer,
Que te adoro, é sincero,
Estas farta de ouvir e de ler,
Mas és tudo que eu quero.

...Sou um ser muito imperfeito com perfeições inacabadas...mas sempre "EU", espero que gostes.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

"Resposta ao que ainda não compreendo"



O que já fizeram por amor?
Já esperam por tempo indeterminado?
Mesmo que isso trouxe-se dor?
Eu já, mas no fundo não fui elogiado.

Já mostram todos os dias?
O que sentiam por alguém?
Onde não existiam palavras frias,
Pois eu só queria o seu bem.

Apensar da espera, nunca pensar em desistir?
Mesmo que por vezes fosse mau para mim,
Pensar em duas pessoas (nós) para existir,
Para no fim ser ignorado, deixado assim.

Quem não quer estar com quem se gosta?
Quem não faz tudo para que isso se concretize?
Quem não o faz, não gosta, goza,
E fá-lo sempre, não considero um deslize.

Esperei por uma simples conversa,
Para tentar esclarecer,
Mas um único “não” ouvi com pressa,
E educado e respeitador que sou, tive que ceder.

Depois disso recebi uma mensagem,
A dizer que acabará tudo,
Iria me “apagar” da vida, como se fosse uma passagem,
Mesmo assim ainda lutei, não fiquei mudo.

Nada fiz para merecer,
“Ela” no fundo sabe disso,
Não sei se lhe custa dar o braço a torcer,
Mas ela apenas escolheu se afastar, não pensar nisso.

Agora “esconde-se” em palavras “escritas”,
Onde eu não lhe posso responder,
Usarei aqui a resposta a palavras “ditas”,
Sempre a verdade, serei sempre eu até morrer.

Queria as vossas sinceras opiniões,
Aqui está a verdade, da minha parte,
Se “quiseres” acrescentar, estarei aqui para todas as situações,
Sou frontal, sincero, verdadeiro, e por vezes forte.


Não deixem de comentar, quero saber as vossas opiniões...Obrigado

“Eu”?…Já



Já lutei pelo que queria,
Já perdi algum do orgulho inabalável,
Fazer mais? Não podia,
Já fiz o inacreditável.

Quando disse que gostava,
Não menti em nenhuma ocasião,
Proferir palavras não sentidas? não me perdoava,
Apenas faço o que manda o coração.

Quando disse que amei,
Foi o mais puro sentimento,
Não me arrependo de tudo que falei,
Guardo tudo comigo, cada momento.

Quando lutei mesmo sem esperança,
Fi-lo com o sentimento “cego”,
“Cego” de confiança,
Se calhar não o deveria ter feito, não nego.

Amamos, gostamos todos de maneira diferente,
Cada um luta como sabe,
Eu não consigo por mais que tente,
Ser indiferente? Esse sentimento em mim não cabe.

Continuarei a ser “EU”, a sentir,
Continuarei a ser “EU”, a Demonstrar,
Continuarei a ser “EU”, sem mentir,
Contudo continuará sempre o coração a mandar.

domingo, 22 de agosto de 2010

…Jogada da vida…



Quantas vezes não quisemos arriscar?
Sabendo que estava perdido?
Por vezes não deixamos de acreditar,
Ou ouvimos de dentro um pedido.

A vida é como jogar,
Difícil saber o seu desfecho final,
Arriscar, perder, ganhar,
Temos que aceitar e não levar a mal.

Lançamos muitas vezes os dados ao ar,
Pois não sabemos o que fazer,
Não gostamos por vezes do seu ajuizar,
Mas temos que seguir em frente, deixar acontecer.

É o mistério em cada jogada,
É a constante incerteza,
Quantas vezes do avesso virada?
Mas temos que reverter com destreza.

Baralha, distribui e dá,
Quantas vezes não sentimos isto na vida?
Deixamo-nos ao sabor do vento, até dá dó,
Depois não sabemos onde paramos, esta perdida.

Quantas jogadas desperdiçamos?
Por não ver ou não querer?
Medo ou por não acreditar-mos,
Quem não queria voltar a trás e voltar a viver?

Selos V



1. Dizer quem Ofereceu o selo.
- O selo foi oferecido pela ● mariiliia e Biazinha.

2. Responder as duas perguntas.
Refere um momento que gostasses de Reviver:
- Há muitos, não os conseguiria descrever a todos…

Porquê?
- Porque há momentos que ficam em nós, que nos acompanham ao longo da vida, outros virão se juntar ao “álbum”, mas todos com o seu significado, todos com o seu valor.

3. Reenvio a todos os leitores e seguidores.


Selo oferecido pela Isabel, o meu obrigado.


Regras :

1. Enumerar três coisas que te prendam mesmo a vida .
-Família sem duvida, amigos, e a incerteza da vida.
2. Oferecer à três blogues que não dispensas .
-Todos são indispensáveis, todos trazem novidades, lições, vivencias que me enriquecem, por isso todos merecem este selo. ;)


Selo oferecido pela ● mariiliia .


5 coisas que te façam perder a cabeça: Tudo, o nada, a incerteza, por vezes a certeza, A vida.
- qual delas é mais apetecível escrever: A vida sem sobra de dúvidas.

Envio a todos os leitores e seguidores.

sábado, 21 de agosto de 2010

…”Sinto na pele”…


O dia nasceu,
O sol começou a brilhar,
Que leve tudo que se perdeu,
Para me voltar a levantar.

O dia esta quente,
A manha já esta a acabar,
Custa-me olhar em frente,
Mas sei que tenho que enfrentar.

Outros dias virão,
Melhores, piores, tenho que aceitar,
Ficar a ver não é a melhor solução,
Mas estou farto de me magoar devido a arriscar.

Longos tornam-se os dias,
Conto as horas que custam a passar,
Dias quentes, noites frias,
Queria voltar a ter sonhos para sonhar.

Guarda a chaves do mistério,
Sei que um dia vou precisar,
Até lá guarda-a bem, é serio,
Nesta altura não posso usa-la, resta-me esperar.

Até lá continua a brilhar,
Estarei aqui a ver-te pacientemente,
Ainda possuo uma réstia de acreditar,
Não tenho pressa, fá-lo calmamente.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

…Marioneta da vida…


Pará de brincar,
Não sou nenhum utensílio,
Não sou quem podes começar e acabar,
Mas no fim vens pedir auxilio.

Não sou descartável,
Não se usa e deita fora,
Isso é intolerável,
Estou aqui para te “abrir os olhos”, esta na hora.

Afinal qual o meu papel?
Fico sempre sem saber,
Se calhar é porque nunca visto a “pele”,
Dos de muitos só para “comer”.

Sim não sou desses,
Nunca tinhas reparado?
Então percebesses,
Não “saísses” do meu lado.

Acreditas no destino?
Sim, tu que sabes tudo,
Eu começo a desacreditar, desatino,
Mudar? Não desculpa, não mudo.

Sou uma marioneta,
Sou levado pela vida,
Levo-a muito discreta,
Mas sempre muito sentida.

Sim é para “ti” que escrevo novamente,
Não me esqueço do que me fazes passar,
Sei que sou persistente,
Tu sentencias, mas eu em branco não vou assinar.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

…Pólvora Seca…



Ainda sinto o cheiro,
Da “pólvora” deixada,
Foi um “tiro” certeiro,
A sua ponta estava bem afiada.

A “bala” ficou cravada,
Mas não se vê a ferida,
Mas sinto em mim instalada,
Foi uma “bala” perdida.

Foi um “tiro” no escuro,
Mas eu era o alvo escolhido,
No escuro permaneço e procuro,
Mas essa “bala” só tinha um sentido.

Ainda sinto o seu som,
Quando me “trespassou”,
Tiveste boa pontaria ou é um dom?
Não sei, mas em cheio acertou.

A “bala” irá se desfazer,
Aos poucos é certo,
Tiveste um grande poder,
Mas não há nada eterno, perfeito.

Não conheço o antídoto possível,
Para fechar a “ferida”, sarar,
Soubeste onde acertar e a que nível,
Mas haverá algo que me vai curar.

“Alvejas-te” e fugiste,
Fiquei inconsciente,
Nem o que tinha para falar ouviste,
Apenas pegas-te na “arma” e saíste sorrateiramente.

Leva a “arma” por favor,
Larga-me aqui assim,
Podes não deixar nenhum vestígio ao meu redor,
Mas tenho todas as “provas” em mim.

Não tive “munições”,
Para poder repostar, responder,
Deixas-te me sem defesa, escudo e acções,
Mas serviu para aprender.

Ficará na memoria a “bala” e a sua trajectória,
Foi de alguém profissional,
Mas não cantes vitoria,
Isto foi apenas uma batalha e não a guerra, Afinal.