sábado, 30 de outubro de 2010

…Dia "D"…



Espero pelo ansioso dia,
O meu coração “levanta-se” exaltado,
Estar indiferente ele não podia,
Desde que a conheceu, esta sempre acordado.

No pensamento esta sempre presente,
Imagens da sua face a toda a hora,
É mais forte que eu, por mais que tente,
Queria estar com ela agora.

Não consigo disfarçar,
Não consigo esconder,
Este sentimento não posso enganar,
É verdadeiro não o poderia fazer.

Podem pensar que minto,
Mas é um sonho que quero concretizar,
O que sinto,
É muito além de gostar.

Pelo meu corpo passeiam as saudades,
Que me fazem sentir a sua falta permanente,
Os olhos quando se cruzarem, irão dizer apenas verdades,
Quando isso acontecer vou “mata-las” todas lentamente.

Vem, que estarei a tua espera,
Vem, anda ser feliz,
Vem, que as saudades me desespera,
Vem, para te provar que és o que sempre quis.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

…Corres em mim…



Senti uma brisa quase imperceptível,
Mas desatento não vi quem passou,
Não é por ser insensível,
Ainda estiquei o braço, mas a minha mão não agarrou.

Corrias, parecias perdida,
A tua face estava assustada,
Procuravas um lugar para estares escondia?
Ou apenas fugias de uma alhada?

Quando os teus olhos me tocaram,
Tu paras-te e sorriste,
Por momentos eles se abraçaram,
Mas depois continuas-te a correr, partiste.

Eu corri sem que as forças me prendessem,
Mas não te avistava,
Tomaras outra estrada, que os meus sentidos não entendessem?
O que é certo é que corri e tu já lá não estavas.

Fiquei com o teu sorriso em mim,
Fiquei com todo o carinho que deixas-te,
Vida, não me deixes novamente assim,
Outra vez, tu apressaste-te.

Mais uma vez não te consegui dizer,
O que sinto por ti, na cara,
A..r, parece simples, responder,
Mas quando disse foi sentido, no momento certo e na oportunidade rara.

Vida, volta a correr na minha direcção,
Que a minha mão não te deixará fugir novamente,
Deixa de vez a leve brisa no meu coração,
Que eu te guardarei interiormente.

domingo, 24 de outubro de 2010

…Chama o teu nome…



Oiço a toda a hora,
Algo que mexe cá dentro,
Ate mesmo neste instante, agora,
Uma voz interior, que sai do centro.

Expressa-se em sorrisos,
Em lágrimas em algumas situações,
São “golpes” precisos,
Que não te fazem esquecer no meu coração.

A voz que oiço constantemente,
É o chamamento,
É arrepiante,
Não se “cala” nenhum momento.

É o teu nome que proclama,
É a ele que o meu coração dá importância,
É por ele que reclama,
Quer acabar com esta distância.

Não gagueja,
È curto e sucinto,
É simplesmente o que o meu coração deseja,
Eu não me oponho, pois também sinto.

A voz é o meu reflexo,
É o que me faz caminhar,
É o que faz ter nexo,
Ate um dia a encontrar.

Mais do que uma voz,
É a pessoa que quero a meu lado,
Ter muitos momentos a sós,
E sonhar muitas vezes acordado.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

...Para aprender é preciso Lutar...



Começamos a viver,
Começamos a nossa historia,
Sei que podem não crer,
Mas a escola, não vos vais sair da memória.

É a melhor fase das nossas vidas,
Temos que aproveitar,
Ter as matérias todas sabidas,
Para num futuro triunfar.

É uma aprendizagem global,
Onde tudo é importante,
Aprendes a distinguir o bem, do mal,
É o crescimento constante.

Amizades são feitas,
Algumas pela vida fora,
Por isso, vê se aproveitas,
Vive, mas os erros, decora.

Brinca, pula, salta,
Mas sempre com consciência,
Faz os tpc’s, não podes ter falta,
Terás tempo para tudo, tem paciência.

A escola é a tua segunda habitação,
Por isso dá o valor merecido,
Nas aulas esta com atenção,
Não te distraías, nem te deixes ser distraído.

Para aprender é preciso lutar,
Por isso não desmoralizes,
Podes perder mas continuar a acreditar,
As aprendizagens têm esses deslizes.

Mais tarde vai sentir que tenho razão,
De que estas à espera?
Agarra a oportunidade com toda a emoção,
Queria estar na tua posição, ai quem me dera!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

...A todos que se lembraram ...



Mais um ano que conto,
Agora passam a correr,
Dêem-me um desconto,
É a “velhice”, não há nada a fazer. :)

Quero agradecer a quem se lembrou,
Não desprezo a quem se esqueceu,
Quem é Amigo nada mudou,
Quem foi, no passado permaneceu.

Sinto-me quase igual,
Apenas com mais maturidade,
Não me interpretem mal,
Sei que ainda vou aprender muito, é a realidade.

A bolos não ligo,
Nem a festas para comemorar,
Simplesmente se os “importantes” estiverem comigo,
Isso sim é de recordar.

É bom recordar,
O que aprendi até agora,
E os bons momentos guardar,
Os maus? Apenas deixa-los ir embora.

Agradeço novamente,
Por me animarem neste dia,
Obrigado muito sinceramente,
Sem vocês não se proporcionaria.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

…Cinto? Sinto muito…já não tenho…



Sócrates o nosso “amigo”,
Que faz e desfaz,
Onde estão as promessas? O orçamento antigo?
A tanga, esta a cair, mais vale correr atrás.

O IVA a subir,
Nem na alimentação toleras?
Xii, com os trocos nem dá para cobrir,
Se não juntares? Já eras!

As taxas de IRS aumentam,
Quem ganha pouco, menos vai ganhar,
E os governantes porque não se levantam?
Não esta na hora de também apertar, trabalhar?

Bolinha de neve rodopiante,
Que nos evolve,
Mas isto está insuportável, gritante,
Não há ninguém que resolve!

O PETRÓLIO a controlar o planeta,
Desce, sobe, sobe e sobe,
Não há quem ponha termo, se meta,
“Nós” os pobres não podemos, por isso MOVE.

SCUT, "Sem Custos para os Utilizadores"?
Mas agora acabou,
Depois de ficarem com os louvores,
Os erros nas finanças, disparou.

AEROPORTOS luxuosos,
TGV’S, só para alguns,
E nós desgostosos,
De querer melhorar a vida, Euros? Nenhuns.

Vivemos num país de ricos, mordomias,
Não concordam, opinantes?
O dinheiro que despendemos, que ganhamos com suor todos os dias,
Simplesmente cobre os luxos destes nossos governantes.

Tudo por causa do défice,
Esta palavra que ouvimos, e agora?
Não baixa, sobe num ápice,
E baixar os “vossos” ordenados irrisórios, não esta na hora?

Ai Sócrates e teus “capangas”,
É o “gang” que mais exturque,
Não digam que não é verdade, deixem-se de tangas,
Usam apenas as palavras como truque.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

...Como seria?...



Nesta vida de tecnologia,
Quantas vezes não quisemos mudar?
E como por magia,
Algumas memórias, simplesmente apagar.

Ter um ecrã à nossa frente,
Ter um teclado justiceiro,
Sendo eu o juiz o que sente,
E julgar tudo, e eliminar o mal por inteiro.

Usar o backspace nos erros cometidos,
Usar as virgulas quando foi ponto final,
Ter todos os momento escolhidos,
Seria memorial!

Usar o delete acompanhado do inserte,
Responder sempre com as palavras certas,
Riscar o que foi frete,
E aumentar o tipo de letra as palavras encobertas.

Page up , page down, na vida,
Ai, quem não queria ter o poder?
Tela toda em nós absorvida,
Saber sempre o que vai acontecer.

Fazer print screen para recordar,
Um Tab para dar o espaçamento,
Em algumas situações cortar, colar,
Nem a esquerda, nem a direita, usar o alinhamento.

Usar caps lock ou rasurar,
Para enaltecer ou simplesmente esquecer,
Utilizar o home, quando quisermos voltar,
Retroceder ou avançar se assim nos apetecer.

Seria a vida perfeita?
Não sei a resposta,
Mas seria a eleita,
Não estaria muita gente disposta?

Este é o comando que muitos queriam ter,
É mesmo para finalizar,
Alt+F4 podem fazer,
Quantos problemas não queriam assim acabar?

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

…No campo de batalha…



A vida é como um campo de batalha,
Que temos que ter as armas indispensáveis,
Ela tem o poder, ela é quem “ralha”,
Temos apenas que encontrar as soluções inevitáveis.

Cada problema é como uma granada na mão,
Que à mínima negligência,
A cavilha desarma sem pedir perdão,
É uma constante da vida, da nossa existência.

Inúmeras expulsões por situações criadas,
Expulsões que deixam marcas invisíveis,
Pois muitas delas associadas,
Ao interior, mas apenas para os sensíveis.

Muitas vezes camuflados,
Para não ser identificado pelo “inimigo”,
Por vezes na vida andamos assim, enganados,
Nos escondendo sem ter qualquer sentido.

Muitas vezes com a mão no gatilho,
Sempre prontos a disparar,
Quantas vezes não nos meteram num sarilho?
E a vida nos encarregou de julgar?

Por vezes rastejamos,
Ou caminhamos sorrateiramente,
Na vida, quantas vezes indiferentes fica-mos?
Ou somos alvo da indiferença constantemente?

Muitas batalhas vitoriosas,
Muitas batalhas perdidas,
Outras honrosas,
Como na vida acontece, muitas aprendidas.

No final da aprendizagem,
De inúmeras batalhas suadas,
Como na vida aprendemos a cada passagem,
Sejam elas simples, difíceis ou ousadas.

domingo, 17 de outubro de 2010



Posso fazer parte do teu DNA?

Sabes porquê?

Porque é único!

by:me

…A quem segue…



Muitas pessoas desconhecidas,
Mas que partilham tal como eu,
Vivencias, experiencias vividas,
No fundo tudo que se aprendeu.

Como é possível nos identificarmos,
Com palavras, frases ou acontecimentos?
Ao ler, recordamos,
O que passamos, vivemos, ou apenas sentimentos.

Utilizo para desabafar,
Para tentar “rasgar” folhas interiores,
É uma das formas que não há maneira de me calar,
E por vezes apazigua algumas dores.

Agradeço o apoio demonstrado,
Desde que comecei a divulgar,
Sinceramente não estava habituado,
Mas todos os comentários serviram para ajudar.

Todas as palavras de conforto,
Todos os incentivos a continuar,
Mesmo que eu não estivesse a ir a bom porto,
Fizeram-me sempre acreditar.

Companhia de breves instantes,
Cultura ao ler o que de bom se escreve,
Já o podia ter feito mais cedo, antes,
Mas nunca escrevia nada, agora também só me atrevo.

Este é o poema que vos dedico,
Inspirei-me no que tenho lido por ai,
É como todo o agrado e afinco,
Que vos agradeço, e por isso vos segui.

sábado, 16 de outubro de 2010

…Sinto-me…



Sinto-me um vulcão,
Que a erupção esta perto,
Que por vezes não pisa o chão,
Nem escolhe o caminho certo.

Sinto-me descontrolado,
Como um comboio sem travões,
Sem ter o mínimo cuidado,
E sem saber ao certo as razoes.

Sinto-me perto de um acidente,
Como um carro a entrar em despiste,
Tento travar, mas é indiferente,
Já se ouve a derrapagem…ouviste?

Acidente é algo não premeditado,
Mas como sinto que vai acontecer?
Será que é porque estou desorientado?
Ou terá mesmo que ser?

Sinto-me um avião em zona de turbulência,
Que nem os cintos nos coloca a calma,
Vou descendo, descendo com insistência,
Neste turbilhão, fica a alma.

Sinto-me um barco em alto mar,
Em plena tempestade,
O farol está difícil de avistar,
Para conduzi-lo, já não tenho habilidade.

Sinto-me em queda livre a esvoaçar,
Pois o pára-quedas não abriu,
Este frio, este vento, esta difícil de suportar,
Peço ajuda ensurdecedora, que nem ouviu.

Sinto-me num pesadelo de emoções,
Em que os sonhos têm medo de aparecer,
Eles escondem-se nas sombras, nas multidões,
Sonhos de perguntas que os pesadelos teimam em responder.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

…Rumo?...



Será que lutar compensa?
Será como quero?
Não peço licença,
Mas eu espero.

Será que vai ocupar o espaço?
Que eu considero muito importante,
Neste emaranhado, neste enlaço,
Parece que a sinto tão distante.

Todas as palavras proferias,
Tudo com belo efeito,
Todas elas sentidas,
Muitas vezes ficando sem jeito.

Mas custa sentir,
Sentir e não ver,
Nem simplesmente ouvir,
Alguém entende o que estou a escrever?

É viver na escuridão,
Sem saber se amanha haverá claridade,
É incontrolável esta situação,
Sinto saudade, é verdade.

É o alento que se vai,
É a esperança que começa a partir,
A realidade que à nossa frente “cai”,
E eu sem saber como reagir.

A reacção é a personificação,
De um coração que aperta,
Que se esconde da multidão,
Que apenas ele sente na hora certa.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

…Olha em volta e vê…



Pessoas correm pela rua,
Pessoas saltam sem preocupações,
Imagina-te numa vida que não é a tua,
Dependente de todos, com muitas limitações.

Não apontes o dedo,
Não critiques, ajuda,
Não te sintas com medo,
Sê útil, muda.

Pessoas de força de vontade,
Que a usam todos os dias,
Podes pensar que não é verdade,
Mas eles queriam a tua vida, mudarias?

O simples da vida não damos valor,
Mas há quem valorize o simples sorrir,
Por isso pinta a vida dessas pessoas de outra cor,
Tu te sentirás melhor por contribuir.

A tua simples acção é importante,
Faz o que desejavas para ti, simplesmente,
Pensa nós outros um instante,
Para isso usa o coração e a mente.

Ajuda quem precisa de ti um momento,
Não esperes retribuição,
O teu gesto e humildade a cem porcento,
É sentir grandeza e elevar a razão.




Este poema foi feito com o intuito de ajudar, ajudar quem muitas vezes é esquecido. E como tal, prontifiquei a idealiza-lo, bem como a cria-lo, para uma causa que tem o meu apoio por inteiro. Queria divulgar e comunicar que existe um blog, que esta a fazer um grande trabalho neste âmbito, não deixem de comentar, bem como seguir, iram ajudar com um simples gesto, sem qualquer custo, mas que proporcionará um sorriso a muitas pessoas que vale muito.

“Faz ao outros o que gostavas que te fizessem a ti”



Aproveito também a ressalva para vos indicar um outro Blog que pela sua originalidade, humildade bem como o conteúdo interessante, merece um real destaque. É um blog que se destina a divulgar novos talentos, como também a enaltecer talentos já existentes nos vários ramos da literatura portuguesa.
Comentem, sigam, não se vão arrepender, contribuam também com os vossos belos textos e pensamentos, pois a criatividade existe é para ser usada e divulgada.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

...Voz...



Sinto uma brisa,
Sinto e oiço uma voz,
Que dá cabeça desliza,
Deixando o seu som e o coração a sós.

Não sei quem me chama,
Não vejo ninguém,
Mas a sua voz me acalma,
E me faz sentir tão bem.

É suave ao ouvido,
É audível à distancia,
Cada palavra o seu sentido,
Que no coração ganha a sua importância.

Nem o vento suspende,
A sua fala, o seu grito,
Mas será que mais alguém entende?
Ou serei só eu que sinto?

Sinto que serão sinais,
Sinais de como devo lidar,
Sei que nunca é de mais,
Mas não interpreto, nem sei como interpretar.

Vida, és tu, pressinto,
Que me queres dar outra lição,
Não te vejo mas sinto,
Não tens outra escolha? Não?

Sê frontal e diz tudo na hora,
Diz que tento concretizar,
Não fiques como sempre muda, diz agora,
Este é o momento de te mudar.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

…Chuva cai em mim…



Na rua molhada passeio,
A noite começa a cair,
A rua brilha e eu no meio,
Apenas a andar para me distrair.

Vida estás ai também?
Sentada? Não acredito,
Esta tudo bem?
Espero que não tenho feito nada de mal nem dito.

Tu que estas sempre a frente,
Que sabes tudo, ou pensas saber,
Eu não te consigo alcançar por mais que tente,
Mas agora? Não posso crer.

Como sempre calada,
Ficas sempre a espera que vá adivinhar,
Pareces desacordada,
Não achas que está na hora de acordar?

Parece que me queres dizer,
Mas não dizes, escondes,
O que me vai acontecer?
O que fiz? Não me entendes?

Não percebo os sinais,
Que teimas em deixar,
Não entendo os inícios nem os finais,
Nem com todos eles, consigo decifrar.

Diz-me o que vai ser,
Diz-me o que vou passar,
Porquê te custa responder?
Foges sempre, nem me posso apoiar.

Vai com a chuva que cai,
Que eu me mantenho no mistério,
Sei que da tua “boca” nada sai,
Fico sempre ao teu critério.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

…Sentimento?...



Solta desvairada,
Percorre as paredes do meu corpo,
Parece desnorteada,
Cada movimento em mim é um sopro.

Parece gotas a cair,
Contentemente no mesmo local,
Perfura, dói, não dá para sorrir,
Não sei se deverei de pensar bem nem mal.

Faz-se sentir,
Mas ninguém a pode ver,
Não sabe mentir,
Mas apoderou-se do meu ser.

É chama que arde,
Que queima interiormente,
Para ela nunca é tarde,
Está sempre presente na minha mente.

Salta sem a vista deslumbrar,
Agita muito na solidão,
Ela inspira o acreditar,
Parece dar pontapés ao coração.

É algo que não se controla,
É algo que não se mede,
É o que no coração se isola,
É a agua que mata a sede.

Mas afinal que sentimento é?
Que se faz sentir todos os dias?
Ele impõem sempre a sua fé,
Controlar eu queria, e tu querias?

O sentimento é incontornável,
É destinado à verdade,
Por vezes dói, outras vezes é saudável,
É simplesmente…a saudade.

domingo, 10 de outubro de 2010

Inspirado em “Talking to the moon”


Deitado sobre a relva,
Deslumbro as estrelas e a lua,
Procuro quem me salva,
Queria ajuda, a tua.

Falo, telematicamente,
Gesticulo, sem parar,
Num dialogo permanente,
E respostas? Não sei onde encontrar.

Questiono as estrelas no céu,
Pergunto à lua por quem quero,
Continuo a ser sempre eu,
Aparece, vem, eu espero.

Nem a chuva que teima em cair,
Por muito que prejudique a comunicação,
Lua, sei que me estas a ouvir,
Trá-la para perto do meu coração.

Estrelas guiam-na para perto de mim,
É tudo que necessito de momento,
Não é tão difícil assim,
Acalma por favor este tormento.

Estou molhado,
A chuva não parou,
Mas ainda estou acordado,
Porque não a guias? Ainda cá estou.

Eu levanto-me e vou,
Vou continuar o meu caminho,
Espero que a cruzes onde estou,
Preciso dela, não quero ir sozinho.

Deixo aqui o meu apelo,
Espero que seja registado,
Queres em carta? Com selo?
Faço tudo, mas quero-a a meu lado.