sábado, 28 de maio de 2011

...A pensar…


Sentado,
Abraço os meus pensamentos,
Desamarro os laços atados,
Sobressai os sentimentos,
Pois eles sempre estão bem acordados,
Fecho os olhos,
E repassa a minha curta vida,
Remexendo no bom e no mal,
Que bom ter o conhecimento e tê-la sabida,
Mas aprende-se a cada dia afinal,
Descruzo os braços,
E faço o que não fiz,
Aumenta a força de viver,
Deixo a frase feita…por um triz,
Para acabar o que há para fazer,
Levanto,
Ergo a cabeça e com a visão fitada no futuro,
Problemas tentarei e com certeza irei resolver,
Juntar cada coisa, tudo o que aturo
Para um dia mais tarde ter para ensinar e uma historia para ler,
Nada me voltará,
A deixar cair onde outrora fui prisioneiro,
Duvidas e medos deixei no passado,
Agora serei mais certeiro,
Não vai voltar a fugir o que sempre deveria ficar ao meu lado,
Digo não ao nunca,
Não permitirei nem voltarei a pronunciar,
O que nunca é hoje, amanha é uma possibilidade,
Viver é a nossa missão adquiri esse ajuizar,
Tudo em busca da nossa real verdade.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

…Pseudo fala…



É com ela que me vou expressando,
Que grita sem se ouvir,
Do meu ser vai-se apoderando,
Desbravando o que em mim há para descobrir.

É o murmúrio que ensurdece,
Que se revela na inquietude,
Que se eleva, não esmorece,
Que não é defeito, é virtude.

É a paz de espírito desafogaste,
São as palavras que ficam por dizer,
Mas devido ao seu relevo importante,
Deixam a marca…em todo o meu escrever.

Vozes e falas voam sem destino nem direcção,
Enquanto escrito, fica gravado,
Numa folha, na areia, na terra ou até no coração,
Ficará para sempre guardado.

Não interessa a beleza,
Mas sim o significado,
Muita ou pouca destreza,
Bom sim, é ter desabafado.

Mas esta pseudo-fala que ninguém entende,
Que se apresenta de enigmas e sinais
Na imaginação existe o que se pretende,
E no coração se separa verdades de coisas banais.

É o encontro das interrogações,
É a cura sensível da dor,
É Explodir as nossas opiniões,
Sem ter medo do que existe ao nosso redor.

Obrigado nova forma de falar,
Eu me apeguei a ti assim,
Ajudaste e ajudas-me a melhorar,
Agora escrevo o que outrora guardava em mim.

sábado, 14 de maio de 2011

…Porquê amor?…



Entre um suspiro e um olhar,
Entre um abraço e um beijo,
Guardo em mim, eterno sonhador,
Todo o meu desejo.

Talvez seja antiquado,
Não me identifico no modelo actual,
Nesta “peça” estou mal enquadrado,
Não sei se estou no início ou no final.

Mas porquê que não me sinto indiferente?
Porquê que não desvio o olhar para não ver?
Parece que o meu coração tem a necessidade…ele sente,
Ele “manda”, até mesmo no meu querer.

A minha protecção baixa,
A minha atenção toma o lugar,
Lutando para encontrar a peça que encaixa,
Mas és tu a peça que falta para completar.

No canto em que ficas a pensar,
Em que segredas os medos e as tristezas,
É nesse mesmo canto que preciso estar,
Para fortalecer essas fraquezas.

Quando pronuncio o meu sentimento,
Não é em vão,
É sentido a todo momento,
Mesmo quando estou longe do teu coração.

É nas linhas que teimo em desabafar,
O que o coração deixa fluir,
Amor, essa palavra difícil de decifrar,
Que me deixa sempre sem saber como reagir.

sábado, 7 de maio de 2011

…Historia de um “adolescente”…


 Foi um sonho de adolescente,
Que se prolongou ate à actualidade,
Foi “seta” fulminante,
Directo ao sentimento de verdade.

Ela não era igual, eu sentia,
Distinguia-se pela personalidade, eu gostei,
Ao vê-la ao longe o meu coração, já batia,
Os meus olhos ao coração “diziam”, finalmente encontrei.

Com ela trouxe o antídoto especial,
Que se infiltrou até viciar,
Era fora do normal,
No qual eu me deixei “guiar” sem medo de errar.

É a melodia na minha pauta,
É a canção que não canso de ouvir,
Deixo o meu coração à solta,
Com ela, tenho confiança para o que há-de vir.

É a excepção à regra,
É a única que me faz “levitar”,
Nos seus olhos sou “prisioneiro”,
Onde não me quero libertar.

É no pensamento que a “guardo”,
É no coração que a “aconchego”,
Mas é com ela a meu lado,
Que são os melhores momentos, não nego.

Sempre foi o meu sonho a realizar,
Que pensei nunca voltar a acontecer
É difícil não gostar,
Quando nos vemos nos olhos…e eles começam a “ceder”.

É por isso que a felicidade não se mede,
Não se quantifica,
Quando estamos rodeamos de quem gostamos tudo de bom acontece,
E tudo “cor-de-rosa” fica.

…“Mesmo longe sempre senti que eras parte de mim”…

segunda-feira, 2 de maio de 2011

…Não tenho jeito…mas tento…


 …Não desbravo o mar…
                                     ….Não plano pelo céu…
                                                                          …Mas na terra vou-te amar…
                                                                                                …deixando o meu coração junto ao teu...

 Não tenho jeito para cartas,
Que poderiam enganar o sentimento,
Com bonitas palavras fartas,
Que perderia todo o encanto.

Não tenho jeito para serenatas ao luar,
Pois não tenho engenho nem voz,
Mas possuo a minha verdade para deixar,
Apenas eu e tu…a sós.

Não tenho jeito para prendas,
Não nasceu comigo esse dom,
Mas todos temos as nossas “emendas”,
Nem tudo é sempre bom.

Não tenho jeito para surpresas,
Não tenho muita criatividade,
Mas fazer tudo por ti, assumo as “despesas”,
Pois és e sempre serás a minha felicidade.

Não tenho jeito para Dom Ruan,
Não passa no “filtro” da minha personalidade,
Mas contigo sou eu próprio,
Uso e abuso da minha única verdade.

Não tenho jeito para despedidas,
Sou um ser saudoso,
Guardo comigo todas as nossas experiências vividas,
Por isso quero-te perto de mim…até ser idoso.

Não tenho jeito mas tento,
Curtas e sinceras letras,
Que guardarás em palavras levadas pelo vento,
Mas que voltaram sempre a ti, nem que eu “corra” atrás.