quinta-feira, 30 de setembro de 2010

…Impotência…



As lágrimas escorrem,
Pela impotência,
De sentimentos que não morrem,
Devido a sua importância.

Dizem que o coração não dói,
Mas porque este aperto no peito,
É constante e corrói,
Que se faz sentir de qualquer jeito.

O nó na garganta que aperta,
De uma maneira que trava,
Qualquer movimento à cega,
Dói, sente-se, pois nele esbarra.

Podia saber mandar,
Mandar em quem não se domina,
Mandar apenas para aliviar,
Algumas vezes só, para quebrar a rotina.

Amarrado sem correntes,
Apertado a estes sentimentos,
Mesmo aquilo que não sentes,
Sai, aparece naqueles momentos.

Fiquei a meio do caminho,
Mas não sei como lidar,
Tudo dei, sem cobrar, com carinho,
Custa muito, muito mesmo, mas tenho que largar.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

…Suspiro…



Suspiro profundo,
Que faz elevar o espírito,
Que vem de dentro, cá do fundo,
Que por vezes nos vem dar mérito.

Suspiro calado,
Que não se quer fazer ouvir,
Mas ele não dorme esta sempre acordado,
Sabe sempre quando intervir.

Suspiro ofegante,
Que nos deixa sem ar,
Suspiro suspirante,
Que nos faz por vezes “levitar”.

Suspiro arrepiante,
Que nos invade a alma,
Um friozinho anestesiante,
Que nos relaxa com calma.

Suspiro penetrante,
Que começa no olhar,
Que “caminha” constante,
E não acaba mas permanece sem incomodar.

Suspiro de saudade,
Que traz memorias,
Que invade o coração de ansiedade,
Que nos relembra de boas historias.

Suspiro de desejo,
Que nos alicia,
Que se sente e não vejo,
Mas que nos delicia.

Suspiro para que serve?
Para limpar o interior,
Para arrefecer o que ferve,
Para apaziguar sentimentos sem pudor.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

…Entre a espada e a parede…



Vida, chega para lá a “espada”,
Não fiz nada para merecer,
Porque a tens apontada?
Não terias coragem de o fazer.

Não consigo sair,
A parede me suporta,
Mesmo sem forças e a cair,
Um movimento brusco e a espada corta.

Dá um passo atrás, lentamente,
Deixa-me apenas respirar,
Sei que não errei, estou consciente,
Deixa essa “espada”, podes largar.

Para me advertir,
Estas sempre presente,
E quando preciso do teu acudir?
Não te vejo, interessante!

Mesmo entre a espada e a parede,
Não me irei calar,
O que queres que faça? Pede,
Nunca apareces para ajudar.

A “espada” brilha,
Parece ter sido pouco usada,
Serei eu o primeiro da fila?
Não a sujes em mim, mantém-na lavada.

Tremes, já não a seguras,
Será a consciência?
Sei que não deixas as curas,
Mas apenas baixa, que não encaro como desistência.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

…Distância…



Distância essa grande inimiga,
Que faz escorrer o vazio amargo,
Seja ela recente ou antiga,
Ele permanece como encargo.

Mas afinal o que significa a distância?
Estar longe mesmo se sentindo perto?
É ter longe quem na nossa vida tem importância?
Acho que tudo é verdade, certo?

As distancias encurtam-se na simplicidade,
Encurtam-se em pormenores,
Encurtam-se em momentos de felicidade,
E quando estamos perto à que aproveitar todos os sabores.

Basta uma mensagem, uma chamada,
Para que essa distância desapareça,
Não fiques muda, nem calada,
Para que a distância e a saudade não se esqueça.

Distância trás saudade,
Mas nunca o varrer do pensamento,
É sentimentos de verdade,
Que no peito tem o seu acolhimento.

Distância por favor acaba,
Acaba que a saudade aperta,
Quebra o murro, desaba,
Quebra tudo, faz “mira” e acerta.

domingo, 26 de setembro de 2010

…Oposições de viver…



Vida dividida em gavetas,
Em cada uma delas, perguntas novas,
Respostas, quase nenhuma acertas,
Por isso a incerteza, e muitas vezes “encravas”.

Muitas descobertas,
Feita de alegrias,
Mas também as desilusões são certas,
Não pode ser como sempre querias.

Viver dia-a-dia,
Com a certeza num futuro,
Se não for assim como seria?
Há que haver um objectivo, e não dar-mos “tiros no escuro”.

“Tiros” esses que muitas vezes correm bem,
Contudo, há impasses, oposições,
Por isso quando os deres pensa também,
Que nem tudo esta do teu lado, pede opiniões.

Viver, não pode ser ao sabor do vento,
Pois ele pode-te levar para caminhos que não desejas,
Por isso mantêm-te sempre atendo,
Para as direcções onde te leva, e sempre a posição que no momento estejas.

Vamos viver?
Sem medo do vento, “tiros” e gavetas?
Não basta dizer, fazer, mas sim querer,
A felicidade pode estar à porta, vê se entras.

sábado, 25 de setembro de 2010

…Alguém entre muitos…



Gosta de escrever o que lhe vai na alma,
Aprecia a sinceridade e a verdade,
Aparenta a calma,
Muitas vezes a “ferver” por dentro com vontade.

Gosta pouco de rodeios,
Gosta de ir ao ponto certo,
Deseja apenas os seus anseios,
Não pede muito, o simples da vida por perto.

É sensível quando tem que o ser,
É irreversível quando se sente “calcado”,
Mas temos que ser assim todos para viver,
Temos que ter sempre olhos abertos e com muito cuidado.

Tenta ser justo dentro do possível,
Procura ajudar quem precisa,
Pena ter limitações que no entanto não são visíveis,
Mas defeitos todos têm, isso não lhe desmoraliza.

É apenas um simples rapaz,
Que vive o dia a dia,
No fundo apenas quer paz,
Mas afinal, quem não queria?

Apenas um entre muitos outros,
Mas simplesmente, sou eu,
Vivo de encontros e desencontros,
Mas apenas encontrar o que é meu.

Encontro de perguntas repetidamente,
Desencontro de algumas respostas,
Algumas não saiem da mente,
Outras aparecem resoluções opostas.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

...Mentiras...



Pessoas de duas caras,
Pessoas que escondem,
Pessoas que algumas atitudes ficam caras,
Pessoas que com os erros aprendem.

Por vezes colocamo-las em pedestais,
Local onde não merecem,
Dá-mos demasiada confiança, a mais,
Mas tudo se guarda, há situações que não se esquecem.

Fazem da sua vida uma falsidade,
E nos juntam na sua “teia”,
Como fazem com tanta facilidade?
Não entendo tanta asneira.

Fingem-se amigos verdadeiros,
Fingem mas enganam-se sem saber,
Enganam-se a si mesmos e nos momentos derradeiros,
Mentiras, que a tona, irão sempre aparecer.

Infelizmente, o mundo esta recheado,
De personalidades desequilibradas a mais,
Encontrar pessoas diferentes, é um achado,
Mantê-las perto é imperativo, e “arrumar” para o canto as tais.

Escolher é a palavra de ordem,
Saber reconhecer o motivo importante,
Amigos ajudam e não cedem,
Por intrigas, juízos, em nenhum instante.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

…Desacordado…



Apesar de ainda continuar em luta,
Os meu reflexos vacilam,
Sei que ainda é longa e não curta,
Mas estou cansado, não calculam.

Reflexos cada vez mais lentos,
Cada movimento é pensado e não inconsciente,
O meu corpo guia-se consoante os ventos,
Movimentos que são tão divergentes.

Cabeça, caixinha de pensamentos,
Por isso sente-se tão pesada,
Como tem tanto espaço e nos mostra tantos sentimentos?
Sinto-a simplesmente alterada.

Agir, é sem pensar, por vezes,
Estou totalmente anestesiado,
Já não é de agora, já tem meses,
Ando completamente desacordado.

Não sei como desaparecer deste beco sem saída,
Não avisto qualquer forma de o contornar,
Mas sempre foi assim na minha vida,
Sempre tenho que atalhos encontrar.

Mesmo caindo,
Mesmo desmotivado,
Vou continuar a lutar, vou indo,
Ainda me darei bem, o que for para mim estará guardado.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

…Julgamento…



No silencio sou julgado,
Sinto que o processo é extenso,
Na mesa já esta tudo ocupado,
Com tudo que sou, sentimentos e o que penso.

Julga como tens vindo a fazer,
Julga, parece que tens os olhos vendados,
Julga de uma vez, pois sinto-me a perder,
Julga, pois apesar de não ter algemas estou completamente atado.

Não me olhas quando te falo,
Apenas vais escrevendo em linhas sem fim,
Como nunca me interrompes, não ajudas, não me calo,
Pode ser que por minha insistência, tu possas resolver por mim.

Não te peço o que anseio,
Pois tu sabes melhor que ninguém,
Mas já sei, contigo não há meio,
Continuas distante, não queres o meu bem.

Podes falar o que escreves,
Sabes que não minto em nenhuma circunstancia,
Apenas trás o quero, não leves,
Mas sei que não estas em concordância.

Essas folhas terão o mesmo encerramento?
Sim, o mesmo destino de todas as outras,
Gaveta, lixo, ou apenas no esquecimento,
E eu continuo sem respostas, com a cabeça as voltas.

É o julgamento que irei ter enquanto viver,
Sei que não terá desfecho, aceito,
Mas diz-me apenas o teu parecer,
Não te cales como tens feito.

domingo, 19 de setembro de 2010

…Orientação desorientada…



Preciso da luz do farol,
Para que me indique o caminho,
Para quando não houver sol,
Eu não vá para um destino sozinho.

Preciso ouvir o som das ondas, urgentemente,
Para saber se vai haver tempestade,
Para que não seja apanhado de repente,
E contra a minha vontade.

Preciso da bússola perto,
Para escolher a direcção,
Para seguir o caminho certo,
E não me perder não multidão.

Preciso deixar marcas no inicio,
Para não voltar cá,
Volto sempre a ele, parece vício,
Quero outro rumo, vá lá.

Quero de qualquer forma encontrar,
O destino que quero,
Desistir? Não, vou tentar,
Se for preciso eu espero.

Mesmo sem a luz ao fundo do caminho,
Eu não desmoralizo,
Eu encontrarei um atalho um cantinho,
Que me faça feliz, é o que preciso.

sábado, 18 de setembro de 2010

…Novamente vida?...



Novamente não te dei ouvidos,
Novamente me guiei por mim,
Por momentos perdi os sentidos,
Desvanecendo aos poucos assim.

Novamente não fui por o melhor caminho,
Mas tu não me paras-te,
Agora, estou aqui sozinho,
E tu nem uma simples palavra, nem hesitas-te.

Sim, estou aqui,
Onde passas-te e não me viste,
Sei que já passas-te à muito tempo, eu vi,
Eu chamei, mas finges, ou simplesmente não ouviste.

Ignoras-te como tens vindo a fazer,
Não olhas para quem apenas quer a felicidade,
Sei que não negas, sei o que estou a dizer,
Tudo que digo é sentido e é tudo verdade.

Ate quando me irás renegar?
Ate quando essa arrogância?
Eu continuo a “gatinhar”,
Quero a minha vida, não é ganância.

Vai vida, tu que pensas ter sempre razão,
Vai e volta a não olhar para quem te pede,
Vai que tu sabes o que me vai no coração,
Mas tua razão é aparentemente irreversível, não cede.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

…Versos mudos…



Versos mudos que me expresso,
Versos que para mim têm valor,
Para gostarem? Não peço,
Só quero expulsar o que sinto ao meu redor.

Versos que não “falam”,
Versos que não “ouvem”,
Mas que também não se “calam”,
Nem se deixam ir pelo que convêm.

Versos que espero que marquem,
Versos que são lidos no interior,
Versos que do coração caiem,
Versos que são sentidos e pensados sem pudor.

Versos de “gritos” de revolta,
Versos de pensamentos e vivencias,
Versos de momentos à solta,
Versos para todas as circunstancias.

Apenas poucas palavras, frases,
Numa imensidão de sentimentos,
Descrição de fases,
E de muitos acontecimentos.

Versos que tentarei sempre idealizar,
Versos que me libertarão,
Ate que um dia que não poderei concretizar,
E escrever o que me vai no coração.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

…Onde?...



Onde andas quando preciso?
Onde estas quando te chamo?
Onde estas tu para me proporcionares o riso?
Onde está onde me acalmo?

Onde te escondes?
Onde? Não te vejo?
Tu que me entendes,
Nem posso pedir um desejo.

Estas perto?
Estas distante?
Dá-me um sinal, não estou certo,
O meu olhar não finge um instante.

Sinto que existes,
Mas porquê não apareces?
Se calhar nunca te vi, mas persistes,
Eu não esqueço, tu esqueces?

Andas perdida?
Ou serei eu?
Tenho a alma rendida,
Perco aos poucos tudo que é meu.

Vem onde quer que estejas,
Estarei no meu mundo,
Vem quem quer que sejas,
Prometo que contigo não irei ao fundo.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

…"Veneno"…



Estou limpo do veneno,
O sangue já circula conscientemente,
Digo “adeus” e aceno,
Estives-te demasiado tempo, vai finalmente.

O meu coração parecia gostar,
Ele “sugou” até não poder mais,
Mas o veneno começou a azedar,
Mas saiu, e agora apenas ficam os restos mortais.

Preciso do sangue arterial a fluir,
Ele que esteve muitas vezes obstruído,
Quero-o a circular, quero sentir,
Quero “ouvir” a revolta com todo o ruído.

Quero o oxigénio de novo a entrar,
Quero limpar qualquer resto,
Não quero que “ele” me volte a enganar,
Para “ele”, quero que sinta que não presto.

Foi doseado em quantidade incontrolável,
Mas o remédio existiu,
Ainda bem que o meu coração ficou “saudável”,
Ele expulsou, e acima de tudo resistiu.

Estou inunde a essa maleita,
Sinto-me com mais força, refeito,
O meu ser não aceita,
Mais desse “pote”, tenho esse direito.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

...Passado...



Ele que está tão presente,
Ele que nos faz pensar antes de agir,
Ele que não nos deixa pensar a quente,
Ele que nos ajudará sempre a progredir.

Passado, tanta coisa aconteceu,
Mudar? Mudava sim,
Mas outras ninguém esquece, nem eu,
Mas ganhamos experiência no fim.

Temos sempre muita coisa para arrumar,
Coisas que ficaram do avesso ou espalhadas,
Nunca deixes pendentes passar,
Pois no futuro voltarão a ser encontradas.

Nunca deixes a “portão” encostado,
Fecha ou deixa aberto,
Não fiques na incerteza “deitado”,
Pois assim viverás sempre no aperto.

Teremos sempre um olho no passado,
Outro no futuro ideal,
Mas temos que ter os dois no presente com muito cuidado,
Para que não possamos cair no surreal.

Aprendemos com o passado,
Vivemos o presente,
Idealizamos o futuro desejado,
Todos queremos ser felizes, pensamos isso constantemente.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

…Eu simplesmente…


Nesta vida já perdi bastante,
Já dei muita “cabeçada”,
Já hesitei, perdoei, ajudei, num instante,
Mas também já ignorei, quem me usou como “fachada”.

Já cometi erros como todos,
Já me arrependi do que não fiz,
Houve alturas que não agi nos melhores modos,
Mas se o fiz, se calhar não tive escolha e não quis.

Orgulho é da boca para fora,
Pois já perdi algum que nunca pensei perder,
Arrepender? Não, fiz o que achei melhor naquela hora,
Se me dei mal, serviu para aprender.

Aprendo a viver a cada dia,
“Moldando-me” a um mundo que não me identifico,
Também se todos fossemos iguais como seria?
Por isso prefiro ser eu, eu sacrifico.

Sinceramente não quero mudar,
Pois sou fiel aos meus princípios, felizmente,
Não me perdoaria “actuar”,
Para agradar, convencer, isso não me faria ficar contente.

Um dia irei ser reconhecido como sou,
Assim o espero,
Mas se não acontecer, azar, mas também não vou,
Pedir, ajoelhar, suplicar, isso não quero.

domingo, 12 de setembro de 2010

…Olhos…



Escrevo o que os olhos teimam em ver,
Mas que o coração sente,
Não os posso fechar, tem que ser,
Eles funcionam sempre atentamente.

Por muita areia na cara,
Por muito que eles tentem esconder,
O coração não pára,
De dar sinais a eles, para escolher.

Os olhos são a janela da alma,
São o que o coração não esconde,
Transmitem a dor, indiferença e por vezes a calma,
Não perguntem, “eles” sabem onde.

Afinal ele tinha que ver,
Para nos fazer reagir,
Muitas vezes sem querer,
Mas nós fazemos, não podemos apenas assistir.

Olhos que choram,
Limpam o que a agua não pode limpar,
Olhos de felicidade que até coram,
Limpam o interior, fazem acreditar.

Simplesmente espero,
Que não me “traíam” no seu ver,
Que me ilumine nos caminhos que quero,
E que me dê motivos para viver.

sábado, 11 de setembro de 2010

Procuro A...r



O que procuro?
Apenas algo que me altere,
Seja na claridade ou no escuro,
Que me faça bem e não me fere.

Que me faça caminhar,
Que me faça sorrir,
Que me faça encontrar,
Que me faça descobrir.

Descobrir, a felicidade,
Descobrir, que gostar faz sentido,
Aproveitar cada oportunidade,
Mas nunca perdendo o lado divertido.

Procuro o humor,
Procuro a companhia,
Procuro quem eu possa retribuir a…r
Fazer com que goste e lhe dê alegria.

Não voltarei a pronunciar a…r,
Pois não quero banalizar,
Acho o sentimento com muito valor,
Não o quero desgastar.

Procuro a confiança,
Mesmo que de olhos vendados esteja,
Sei que é difícil mas mantenho a esperança,
Pode ser que um dia ela me veja.

Procuro o silêncio de um olhar,
Procuro o sussurro arrepiante,
Procuro e espero mesmo encontrar,
Espero que ela não esteja muito distante.

Procuro mesmo sem procurar,
Procuro no exterior o que quero cá dentro,
Se a encontrar, espero não perder o ar,
Pois adversidades, eu enfrento.

Procuro de braços abertos,
Terá o acolhimento merecido,
O meu coração depois de tantos apertos,
Vai “acarinha-la” mesmo sem ela ter pedido.

Não a quero para curar,
Não o faria, nem penso fazer,
Quero mesmo para A…r
Desculpem, pronunciei de novo, não queria dizer.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

…Aos limites…



Quero conseguir,
Quero conquistar,
Quero atingir,
Quero a meta passar.

Aos limites quero chegar,
Quero se possível ultrapassa-los,
Quero ver, usufruir e ganhar,
Os problemas, quero elimina-los.

Quero ir mais além,
Quero chegar até onde tenho capacidades,
Quero apenas o meu bem,
Pois ninguém irá conseguir por mim, já não caio em infantilidades.

Como sempre o fiz,
Vou continuar a lutar,
Não quero voltar a passar o que nunca quis,
Mas mais ponderado, estou a ajuizar.

No fundo tudo me faz crescer,
Tudo me torna mais capaz,
Eu levantarei e voltarei a aparecer,
Mas sempre como sou, na paz.

Quem me conhece sabe como sou,
Posso ir a baixo, mas levanto,
O que for preciso eu faço, eu vou,
Mas quem me “pisa”, não tolero, meto-os de canto.