terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

…Fases…

 By:yyelsel ann

Sinto a corrente de ar,
Que ainda sopra e se faz sentir,
De algo que nunca vou encontrar,
Nem sei bem se poderá existir.
Desanimo
Dessa porta que não fecha,
Essa abertura que me desorienta,
Esse puzzle que não encaixa,
Esse “frio” que me queima e esquenta.
Desatino
Sem ver o que me rodeia,
Sem destino nem direcção,
Sem encontrar maneira,
De libertar os sentimentos e dar “voz” à razão.
Vagueio
Pelos “becos” onde me escondo,
Pelas lembranças de passados presentes,
Pelas entradas e saídas onde me encontro,
Pelas rectas sem horizonte sempre tão distantes.
Caio
Sem medo de levantar,
Mesmo que as forças enfraqueçam,
Sei que um dia vou acertar,
E “falar” para as adversidades: Esqueçam.
Desmoralizo
Das vivencias existentes,
De um presente impensado,
Num mundo de “contentes”,
Onde eu vivo simplesmente desacordado.
Ergo
Como sempre a cabeça,
Pois ela mantém-me a dignidade,
“Guia-me” no mundo e faz com que não esqueça,
Que amanha é um novo dia, é a única verdade.
Vivo…

5 comentários:

  1. adoro os teus poemas :)
    Parabéns!

    Abraço

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  2. credo, tu escreves que é uma coisa..
    e sim, há sempre que viver. quando a vida nos vira as costas é isso que nos resta, certo?

    beijinho

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  3. muito lindo,a única verdade,vivo,fantástico,parabéns,abraços.

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  4. Fiquei sem ar ao ler tudo isso,
    realmente é fantástico
    e nada como acordar no dia seguinte
    e dizer para si mesmo "estou vivo, devo continuar" belissimo ensinamento, muito te admiro.

    Dan

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