quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sociedade obscura


Não quero dinheiro,
Não quero riquezas,
Quero a vida por inteiro,
Não gosto de grandezas.

Não suporto arrogância,
Não tolero violência,
Não dou importância,
A tamanha impotência.

Olho a minha volta,
Vejo vultos passar,
Todos na disputa,
Para na vida triunfar.

Competição é rainha,
Atropelamentos constantes,
Mas eu continuo na minha,
Não compactuo com farsantes.

A nota gira o mundo,
Tudo conta para alcançar,
Mesmo sem o canudo,
Eles querem é ganhar.

O pobre trabalha,
Sustenta-se com trocos,
O rico não mexe uma palha,
E ganha aos montes.

Sociedade ridícula,
Sustentada por “pretos”,
Parece uma película,
Mas não, é a vida dos atentos

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