quinta-feira, 27 de maio de 2010

País ao contrario


Não tenho nada a provar,
Neste mundo de inveja e fantasia,
Não gosto de actuar,
Não gosto de hipocrisia.

Trabalho precário,
Salários absurdos,
Não me façam de otário,
Nem a todos de burros.

País de tanga,
Sempre a mesma explicação,
Carta na manga,
Nunca terão o nosso perdão.

Há algum trabalho,
Poucos empregos,
Muitos não fazem um caralho,
E choram por estarem tesos.

Ricos no luxo,
Pobres na miséria,
Alguns a muito custo,
Outros, a rebentar a artéria.

Todos temos uma sina,
A minha é trabalhar,
Pobres, papeis em branco assina,
Para o rico aproveitar.

Escravidão já passou,
Mas o pior virá,
Quem não aproveitou,
É melhor fugir já.

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