sábado, 19 de junho de 2010

...Branca, folha branca...


Tenho a minha vida,
Numa página branca,
Pronta para ser escrita e lida,
Tenho sonhos, e uma escrita que não estanca.

Não quero linhas demasiadas,
Quero apenas os melhores momentos,
Quero escolhas cuidadas,
Para sobressaírem os sentimentos.

Por vezes tem que se apagar,
Para voltar a escrever,
Por vezes a caneta pode enganar,
Pois muitas vezes escreve sem se aperceber.

Por vezes ao ler,
As lágrimas deslizam,
Borratão sem querer,
E as letras desaparecem e não avisam.

Por muito que elas se apaguem,
Ficam rastos de tinta,
Mesmo elas sabem,
Pois não há quem não sinta.

Erros, sempre ficarão,
Da vida fazem parte,
Mas quem não cometeu? Não encontrarão,
Ninguém vive ao sabor da sorte.

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