
Na chuva as lágrimas correm ninguém as vê,
No escuro as lágrimas correm ninguém as sente,
À noite pode parecer mas muitas vezes não é,
Muitas vezes ando triste e tenho que me mostrar contente.
O frio no calor não me desalenta,
A brisa não me muda a direcção,
Apenas a noite me orienta,
Tenho por ela gratidão.
Sinto os meus sonhos a evaporar,
Sinto-me a desaparecer,
Sinto levantar e não acordar,
Continuo para o que tiver que ser.
Serei para a vida tão desinteressante?
Que não tenha vontade,
Sinto que não fui marcante,
Pois nem sente saudade.
Estou no meu refugio habitual,
Onde me liberto do mundo que não é meu,
Sinceramente não me sinto normal,
A minha alma já não esta cá, adormeceu.
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