sexta-feira, 8 de outubro de 2010

…Corredor da imaginação…



Nas poucas linhas que escrevo,
Deixo, leves traços da minha personalidade,
É uma loucura? Mas atrevo,
É o que faz a sinceridade.

Na folha branca deixo a cor,
Com uma tinta de sentimentos,
Por vezes nem sempre o melhor,
Mas na vida há sempre momentos.

Nos corredores da imaginação,
Caiem palavras soltas,
Que procuro explicação,
Mas a cabeça anda sempre as voltas.

Encosto-me as paredes “pensantes”,
Para “ouvir” ou “ler” nas entrelinhas,
Mas os vários silêncio dos sons são desconcertantes,
Tenho mesmo que ser eu a escrever as minhas.

Escrevo sem pensar,
Entrelinhas constantemente,
Embora algumas linhas a ajudar,
Tudo as vezes, inconscientemente.

Neste corredor vou continuar,
Nele passa tudo e não passa nada,
Mas tudo que de importante achar,
Estará sempre na folha branca pintada.

Nem que seja simples borrões,
Que poucas pessoas percebam,
Mas quem percebe todos os corações e opiniões?
Acusem-se, vá, não temam.

13 comentários:

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