sexta-feira, 1 de outubro de 2010

…Leve brisa…



Avisto o mar,
Sentado numa rocha,
Tentando me animar,
Mas neste puzzle nada encaixa.

Sinto o ar que tenta oxigenar,
O que parece estar a morrer,
Dá leves lufadas de ar,
Mas não há meio de se erguer.

Sinto uma voz com o vento,
Reajo mesmo sem pensar,
Decifrar quem é, nem tento,
O coração fê-lo, sem olhar.

Sentou-se sem barulho fazer,
Avistou o mar, tal como eu,
O seu olhar prendeu-me sem querer,
Por momentos perdi tudo que era meu.

Olhei-lhe nos olhos, brilhavam,
Olhei-lhe no rosto, sorria,
As suas mãos tremiam e aceitavam,
O que sem falar se previa.

Movimento curto e lento,
Em que por momentos se deixaram de ver,
Mas outros sentidos estavam atentos,
Eles sabiam o que estavam a fazer.

Ela, levantou-se ainda a saborear,
Os seu olhos estavam descerrados,
Saindo, começou-se afastar,
Os meus sentidos ainda estavam desacordados.

Um sobressalto senti,
Era hora de levantar,
Um belo sonho vivi,
Pena ter apenas sonhos e não realizar.

5 comentários:

  1. Como sempre espetacularrrrr! Adoro tudo aqui!
    beijoo

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  2. acredite em vc e na realidade de seus sonhos,que a leve brisa sopre bem leve seus cabelos e tenha uma ótima noite,abraços.

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  3. ... desacordado... é a palavra para essa noite!

    Deixo meu beijo
    Lindo fim de semana!

    Sil

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  4. Obrigado pela visita!

    E pelo respeito a minha ressalva de ontem!

    Lindo fim de semana!

    Deixo beijo
    Sil
    Sempre aqui

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