quinta-feira, 2 de setembro de 2010

…Cala-te…



Cala-te, não te posso “ouvir”,
Cala-te, não posso continuar,
Só me fazes iludir,
Fazes desaparecer a minha réstia de acreditar.

Estou farto de ser “comandado”,
Farto de seguir pelas tuas conveniências,
Por vezes sinto-me desacordado,
Devido as tuas insistências.

Cala-te, já disse,
Levas-me sempre para o mesmo estado,
Queria controla-te, se conseguisse,
Mas pões-me sempre de lado.

Porquê que tens sempre uma “palavra” a dizer,
Porquê que não me deixas definir também,
Eu sei que não basta eu querer,
As vezes pergunto-me, se queres tu o meu bem.

Sei que nunca te iras “calar”,
No silencio não ficarei,
Terei sempre essa “voz”, espero que para ajudar,
Nos momentos em que desesperar, em ti me acalmarei.

7 comentários:

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