sábado, 18 de setembro de 2010

…Novamente vida?...



Novamente não te dei ouvidos,
Novamente me guiei por mim,
Por momentos perdi os sentidos,
Desvanecendo aos poucos assim.

Novamente não fui por o melhor caminho,
Mas tu não me paras-te,
Agora, estou aqui sozinho,
E tu nem uma simples palavra, nem hesitas-te.

Sim, estou aqui,
Onde passas-te e não me viste,
Sei que já passas-te à muito tempo, eu vi,
Eu chamei, mas finges, ou simplesmente não ouviste.

Ignoras-te como tens vindo a fazer,
Não olhas para quem apenas quer a felicidade,
Sei que não negas, sei o que estou a dizer,
Tudo que digo é sentido e é tudo verdade.

Ate quando me irás renegar?
Ate quando essa arrogância?
Eu continuo a “gatinhar”,
Quero a minha vida, não é ganância.

Vai vida, tu que pensas ter sempre razão,
Vai e volta a não olhar para quem te pede,
Vai que tu sabes o que me vai no coração,
Mas tua razão é aparentemente irreversível, não cede.

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