terça-feira, 31 de agosto de 2010

“Ele”


Somos meros transportadores,
Transportadores do que não controlamos,
Mas “ele” faz-nos sentir mesmo sem pudores,
Aquilo que por vezes nem acreditamos.

“Ele” conduz no caminho que quer,
Nós apenas nos limitamos a seguir,
Usamos os nossos olhos para “ele” ver,
Estamos apenas para o servir.

Somos “usados” compulsivamente,
O nosso corpo fica com as provas notórias,
“Ele” esconde, apaga por vezes a mente,
Só “ele” sente as suas vitórias.

Até quando? Pergunto,
Quando é que “ele” se vai tornar independente?
E resolver “ele” mesmo o assunto,
Sem ter um “chapa testa” permanente.

“Ele” nos da a vida, agradeço,
Mas retira-nos muitas vezes a alegria,
Por atitudes e acções que nos faz tomar, não esqueço,
Se o pudesse desprezar, eu faria.

Ao menos se tirasses férias,
Poderias me dar o espaço que preciso,
Prometo que não iria fazer asneiras,
A minha razão aprendeu “contigo”, tem o aviso.

Continua onde estas,
Um dia vou saber como lidar “contigo”,
“Contigo” não se vai com festas,
Tenho os teus efeitos comigo.

14 comentários:

  1. Que linda poesia este coração te fez fazer ...

    Bjo.

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  2. Mas sinceramente era um caso a pensar.
    Tens talento (:

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  3. Obrigada pelas palavras sempre gentis ...

    :)

    É sempre bom te ler , Não Poeta !
    RsRs ............
    Bjos ....

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  4. é que tu escreves muito bem em poesia, e aposto que se escolhesses bem as palavras conseguirias construir pequenas frases de grande sentimento!

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  5. Mas o que escreves, além de ser um desabafo para ti, pode ser uma saída para o leitor.

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  6. É por isso que digo que ajudavas muita gente.

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  7. muito obrigado $

    gostei imenso do teu :p

    beijinho

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